Eu queria ser uma borboleta, mas odiaria passar pelo processo do casulo…Mas a natureza não permite isso. Como toda boa borboleta, deve-se passar pelo processo completo. E no fundo isso faz sentido, senão todas já nasceriam borboletas e perderiam a beleza da transformação. A beleza da surpresa, da novidade. Nenhuma existência pode ser completa se não houver nela processos sérios e completos de transformação. As lagartas-borboletas que o digam! Tem horas na vida em que tudo parece de cabeça pra baixo, as coisas começam a sair de um jeito inesperado, indesejado. Todas as certezas passam a ser incertas, confusas, sem razão de ser. Assusta. Tem horas que a solidão do casulo se torna intransponível. Seria a solidão necessária para a metamorfose? Será que se os casulos fosses colméias como as das abelhas, onde todas nascem juntas, no mesmo ambiente, quase ao mesmo tempo, prejudicaria a beleza da transformação? Será que o resultado seria outro ao invés da bela borboleta?
Eu estava feliz com minha existência de lagarta. Mesmo. Mas agora, que meu casulo está de cabeça pra baixo, eu não sei o que esperar. Talvez a maior das transformações, a metamorfose que vai me transformar numa borboleta e tornar minha existência ainda mais feliz. Mas e se eu for apenas mais uma lagarta?? Afinal, não são todas que se tornam borboletas…
Gosto bastante da metáfora da borboleta. Uma lagarta pequenina, feiosa e acanhada, que se fecha em seu casulo, volta-se toda para dentro, para em seguida renascer uma linda borboleta toda feita de intensidade e colorido, que em questão de segundos abre suas asas e voa para uma vida inteira de descobertas e liberdade
Fe, você é sempre uma fofa.
ResponderExcluirEspero que sua transformação seja de tentante para mamãe.
Fico na torcida.
grande beijo
Também adoro essa metáfora da borboleta. Acho linda toda essa transformação, eu postei lá no blog um texto sobre não ocorrer atrás das borboletas que é lindo também, olha lá...
ResponderExcluirbeijo